domingo, 3 de agosto de 2008

- Chuvas do inverno

A brisa do inverno era refrescante, trazia consigo um toque mágico de esperança...
Naquele dia o tempo estava armado, ameaçando uma grandiosa tempestade
Talvez pela ansiedade, talvez pelo pessimismo...
Estranhamente uma rasa garoa cai sobre a cidade...as gotas são pouco iluminadas pelas luzes dos postes e dos carros
O tempo fica suavemente mais frio, e aquele toque mágico de esperança parece se perder um pouco a cada batida do coração...
Pensamentos mil...
Horas voando...
Uma conformidade mórbida paira de repente no ar: Ele não vem
Tudo vem à tona em um segundo...a feição muda...os olhos enchem de lágrimas...
Nunca esperava nada de ninguém...só dele...
mas, não esperar demais é sempre uma virtude!
Então, ao levantar, ainda com aquele sentimento horrivel de abandono tudo muda...
Sua silhueta aparece ao longe...
A noite parece ficar mais linda quando ele se aproxima...
as boxexas coram, o coração dispara: Ele veio!
Com o melhor abraço do mundo me sauda...
(Mal sabe ele que estou no paraíso em meu coração)
Seu cheiro impregna na minha pele; o cheiro do amor...do homem perfeito...
O contato é rápido...é simples...mas inexplicavelmente especial
Ele me abraça, se despede e vai embora, rumo à chuva...
um sorriso se abre involuntariamente no meu rosto
Bem como uma chuva de inverno que cai de repente, sem razão, sem expectativa...só cai!

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